quarta-feira, 28 de maio de 2014

Yayoi Kusama

Na semana passada inaugurou a mostra super-esperada da Yayoi Kusama, denominada Obsessão Infinita, no Instituto Tomie Ohtake em São Paulo. A história desta grande artista começou no pós-guerra do Japão, que de maneira conturbada e singular, mostra quanto de persistência devemos ter em nossas vidas, quando sabemos o que nos faz feliz.

Nascida em Matsumoto, produziu vasto material e viveu em Nova Iorque e outras localidades até que foi diagnosticada esquizofrênica na década de 70, quando foi internada em uma clínica onde vive atualmente (e voluntariamente). Entre o início de sua criação na década de 40 e hoje, Yayoi fez uma "pausa" de 30 anos e retomou sua obra após meados da década de 90. 


Suas alucinações começaram  cedo e suas obras são a mescla de sua vida com todo seu talento em transformar algo que poderia ser chamado por muitos de loucura, em incríveis peças de arte.

Há anos vejo fotos das obras da artista e meu primeiro contato com seu trabalho foi em Inhotim, no mês passado. Embora Inhotim por si só seja uma grande obra a céu aberto, a instalação de Yayoi traz ao espaço do Museu um brilho incrível e literal.



Inhotim - MG
Yayoi em Inhotim

Em São Paulo, o acervo trazido da artista é grande. São pinturas, fotografias, instalações e uma vastidão de criatividade e imaginação. A mostra reúne obras entre 1950 e 2013.


Yayoi posando em 1965 em seus espelhos infinitos

Eu posando em 2014 nos espelhos infinitos da mostra


Vale conferir. A entrada é gratuita e tem valet (pago, claro) na porta do Instituto. Vai até o dia 27/06/14.





Bolas imensas representam a obsessão de Yayoi

Aqui você  coloca as bolinhas adesivas onde
quiser, só não pode sair com alguma sobrando ou pelo corpo...


Após a visita, o que tenho a dizer do Yayoi é que sua genealidade e inventividade estão à prova de qualquer crítica. O sentimento diz tudo nesta exposição.

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